segunda-feira, 19 de março de 2007

E o vencedor é...

A Polinésia francesa foi o destino escolhido pelos visitantes do Blog...

A Polinésia Francesa é um território da Polinésia dependente da França, com o status de coletividade ultramarina, no Oceano Pacífico sul. Localiza-se a aproximadamente 600 quilometros a leste da Austrália. É um dos mais vastos territórios do Pacífico, com 4.167 Km2, se considerada a área marítima ocupada, a Polinésia Francesa inclui as Ilhas Marquesas, as ilhas Tuamotu, as ilhas Gambier, as ilhas Tubuai (ou Ilhas Austrais) e as Ilhas da Sociedade, além de algumas ilhotas exteriores a estes grupos.

Os territórios mais próximos são Kiribati, a noroeste, a colónia britânica de Pitcairn, a leste, e o território neozelandês das Ilhas Cook, a oeste. Sua capital é Papeete.

Os primeiros habitantes povoaram este território há cerca de 2.000 anos, e só em 1767 é que os primeiros europeus terão visitado a Polinésia Francesa. Após alguns anos de resistência à cristianização imposta pelos franceses, em 1843 os seus habitantes acabaram por aceitar o domínio francês.

A Polinésia francesa foi ainda palco de testes nucleares da França, no atol da Muroroa, até 1995. Atualmente têm dois deputados e um senador na Assembleia Francesa em Paris.

O sector de serviços domina na Polinésia, com um peso de 68%; a industria e a agricultura detêm os restantes 32%. O turismo é a principal fonte de entrada de divisas, com cerca de 20% do PIB; do lado das exportações, a Polinésia é grande produtora de pérolas.

E agora as imagens....


O futuro...

Com base em toda a análise interna e contextual, sintetizada na análise SWOT, identifico como principais pontos estratégicos a explorar pelo portal:

  • Ouvir o consumidor: cada vez mais o utilizador deve ser o centro de toda a estratégia online das marcas. A Internet é um meio muito activo, muito volátil. O Consumidor apenas acede aos conteúdos que pretende, procura costumização, procura conteúdos adaptados às suas características específicas. Não quer perder tempo.
  • Antecipar tendências: com o advento das novas tecnologias, o mundo está cada vez mais fértil à mudança. As marcas têm que se manter actualizadas e auscultar o mercado para identificar tendências e se possível antecipá-las, surpreendendo o consumidor e respondendo à mutação das suas necessidades.
  • Explorar nichos de mercado: uma vez que as agências de viagens on-line concentram a sua estratégia no preço, não havendo muita diferenciação entre elas, é importante que o portal Exit explore novas ofertas para responder a diferentes nichos de mercado. Com esta especialização angariará novos clientes e conseguirá vantagens competitivas importantes em relação à concorrência.
  • Inovar: as marcas que existem exclusivamente na Internet têm que inovar constantemente, explorando sempre novas tecnologias, novas funcionalidades das já existentes e relacionando-se sempre de forma inovadora com o consumidor.
  • Procurar parcerias estratégias importantes: As marcas existentes na Internet optam por estabelecer parceiras importante com outras marcas online, por forma a chegar ao utilizador online por novos caminhos e ganhar vantagens competitivas importantes em relação à concorrência.

Para tal, delineei algumas estratégias possíveis:

    • Chegar ao consumidor de novas formas:
      • Meios online:
        • Inovar a área “A Minha Viagem”, adicionando conteúdos exclusivos para os utilizadores on-line, adaptados às suas preferências (guias de viagem, propostas, sugestões),
        • Enviar e-mail com sugestões específicas para cada utilizador, de acordo com prévias pesquisas e/ou compras
        • Concursos para oferta de viagens ou descontos, de forma a incentivar o registo no site e o relacionamento com a marca
      • Meios offline:
        • MMS aos utilizadores para divulgação de novas ofertas ou apenas remeter para o e-mail.
        • Desenvolver eventos para aumentar a notoriedade do site e da sua oferta.
        • Associar a imagem da marca a eventos da área, através de patrocínio ou de co-participação
        • Lançar a revista Exit.pt (aproveitando o Know How da Sonaecom nesta área), que vai permitir:
          • Receitas publicitárias
          • Aumento da notoriedade do site
          • Associar Know-How à marca no sector do turismo.
  • Área “Novas experiências. Novas Viagens”
    • “Ultimate experience”: área de viagens exóticas, para realizar determinadas experiências, como por exemplo “Fazer mergulho no recife australiano”, “Safari no Quénia” ou mesmo “Jantar nas águas do Mar Negro” ou “Escalar o Everest”.
    • Casamentos, aniversários e outras festas em sítios diferentes (por ex. Casamento Havaiano de acordo com as tradições locais)
    • Viagens a cenários de filmes/séries e livros, como “A Praia”, “Lagoa Azul”, “Africa Minha”, “A Múmia”, ou mesmo “Código Da Vinci”,etc..
  • Área de viagem em grupo: possibilidades dos utilizadores se inscreverem em viagens em grupo, para tarifas mais reduzidas:
    • Área de interacção entre os utilizadores inscritos na mesma viagem, como fóruns.
  • Área B2B:
    • Área específica para Turismo de Negócios no Site, adaptado às suas características essenciais.
      • Versão “A Minha Viagem”, numa lógica b2b
    • Organizar as viagens oficiais de empresários nacionais ao estrangeiro, criando notoriedade da oferta nesta área
    • Parcerias com Associações Empresariais, como AEP, AIP, ANJE:
      • Patrocinar deslocações ao estrangeiro organizadas pelas Associações
      • Parcerias para agregação de valor ao associativismo destas instituições
        • Promoções para associados
        • Permitir que estas instituições agreguem o turismo de negócios aos seus serviços, através de link ao Exit.pt/área de turismo de negócios.
  • Explorar a Parceria com a Clix.pt, encontrando novas funcionalidades para o site, na área do turismo, com destaque para o turismo b2b.

Análise SWOT

Forças

  • O Exit é a agência de viagens on-line mais reconhecida no mercado português (68% de notoriedade espontânea entre os internautas)
  • 30% de crescimento médio anual das transacções
  • Estratégia assente na oferta alargada e de qualidade a preços muito competitivos, sempre numa lógica de proximidade do cliente, através do call center e de newsletters regulares.
  • A estrutura online introduz rapidez, comodidade e eficiência e a estrutura offline (incluindo call center) complementa com proximidade e contacto pessoal
  • Accionistas com elevado know how e forte presença no mercado:
    • Sonaecom: Experiência na concepção e no lançamento de portais com sucesso. Fortes parcerias nas novas tecnologias
    • Sonae turismo: Experiência e poder de negociação na indústria de turismo e viagens. Rede física de distribuição (Agência de viagens Star)
    • Impresa: Conteúdos abrangentes de turismo e lazer
    • A força destas marcas permite reduzir a natural incerteza em relação ao consumo on-line e ter uma capacidade negocial forte e competitiva
  • Todo o processo de compra de viagens é realizado através do portal, desde a procura de informação à verificação de disponibilidade, reserva e pagamento.
  • Modelo de Pacotes Dinâmicos : num click o cliente desenha e confirma na hora a sua viagem de Avião+Hotel, de Hotel+Carro, de Avião+Hotel+Carro
  • Facilita e dá valor à pesquisa do cliente, pelos produtos que agrega, porque sistematiza a informação, porque deixa o cliente desenhar a sua viagem e pelo “simples” conforto que se tornou o acto de comprar
  • Grandes vantagens competitivas nas áreas “Last Minute” e “A Minha Viagem”,
  • Segundo os últimos dados disponíveis, 40.000 pessoas já viajaram com o Exit.

Fraquezas

  • Ausência actual de uma estartégia de comunicação off-line
  • Pouca informação agregada à oferta. Inicialmente o portal disponibilizava informações paralelas, como clima, mapas, guias, experiências de outros viajantes, mas actualmente a informação reduz-se à descrição da oferta.

Oportunidades

  • Concorrência reduzida e pouco orientada para as transacções online : a oferta dos portais existentes é pouco abrangente e a possibilidade de compra de viagens online era ainda pouco comum.
  • Expectativa de grande crescimento do mercado online de viagens, sendo o sector das viagens o de maior representatividade no e-commerce
  • É unânime a opinião de que a especialização em nichos de mercado é um factor de sucesso para o futuro das agências online. A maioria das agências tem oferta generalista e o cliente percepciona sites com ofertas similares e é conduzido a encontrar no preço o único factor diferenciador
  • O cliente é hoje mais experiente e a liberdade de estar online garante-lhe mais poder. Isto conduz à necessidade de conhecer melhor os clientes e à capacidade de gerar Produtos mais adequados ao seu perfil, fixando-os ao site
  • Actualmente assiste-se ao nascimento de novas procuras: procura de novas experiências, em destinos exclusivos, ou apenas proporcionar uma experiência diferente.
  • Turismo de negócios (b2b)
    • Mice – mettings, incentives, conventions, exbihitions

Ameaças

  • Os utilizadores recorrem já muito a agências online estrangeiras, uma vez que a Internet dá liberdade total neste sentido
  • Os utilizadores já começam a procurar directamente as companhias aéreas (sobretudo no que diz respeito às companhias low cost), alojamento, etc, sendo que pela Internet já podem efectuar reservas e pagamento, sem necessidades de interlocutores.
  • Concorrência em progressão e muito vocacionada para estratégias on-line (parcerias com outros sites, publicidade online)
  • Em relação ao público em geral, ainda persistem muitas incertezas em relação ao consumo online. Muitas vezes procuram ofertas na Internet, mas preferem os meios tradicionais para efectuar reserva e pagamento.

quinta-feira, 15 de março de 2007

O consumo on-line em Portugal - estudo UNICRE/Vector21

Segundo um estudo realizado por UNICRE/Vector21, intitulado «Os Portugueses e as Compras na Internet»(2004), a percentagem de inquiridos que responderam afirmativamente à questão “Durante os meses de Abril, Maio e Junho fez compras na Internet?” aumentou consideravelmente face ao verificado no 1º trimestre de 2004. De facto, 43,8% da amostra afirmaram ter adquirido produtos on-line durante o período em análise (a percentagem registada no painel anterior, referente ao 1º trimestre, foi de 31,3%).
Relativamente aos restantes elementos da amostra, 39,1% referiram que não consumiram nos meses de Abril, Maio e Junho e 17,2% afirmaram nunca ter consumido na Internet (percentagem bastante mais baixa do que a verificada no painel do 1º trimestre, que foi de 31,3%).


Na distribuição por géneros, regista-se um equilíbrio na percentagem de elementos que revelaram ter efectuado compras no 2º trimestre. Do total, 50% dos compradores são do sexo masculino e os restantes do sexo feminino.
Considerando apenas as mulheres, 48% revelaram ter consumido on-line durante o 2º trimestre, contra 40% de elementos do sexo masculino. Recorde-se que no 1º trimestre, o grupo “mulheres” tinha alcançado apenas 12,5% e o segmento “homens” 50%.
Em ambos os grupos baixou a percentagem de elementos que nunca efectuaram qualquer compra na Internet.O grupo com idades compreendias entre 20 e 29 anos continua a ser aquele que mais compra on-line. De entre apenas os elementos da amostra que revelaram ter consumido na Internet durante o 2º trimestre, 46,4% situam-se nesta faixa etária.

O mercado do turismo electrónico

Según la Asociación Británica de Agencias de Viajes (ABTA), una encuesta realizada en otoño del 2003 por la Oficina Nacional de Estadísticas del Reino Unido reveló que el 68% de los adultos con acceso a Internet lo utilizaba para buscar información sobre viajes y alojamiento. No obstante, parece ser que una vez que encontraban su información, muchos usuarios seguían prefiriendo reservar utilizando medios más tradicionales. Otra encuesta sobre el mercado británico para ABTA, realizada por MORI, una organización de investigación de mercados, mostró que sólo dos tercios de las personas que buscaban información en Internet reservaban el viaje, es decir, los billetes sin alojamiento.

No obstante, en lo que se refiere a vacaciones combinadas, la Web se utiliza menos. Aunque alrededor de un tercio de quienes buscan información sobre viajes en línea haya utilizado Internet para reservar una fórmula de vacaciones combinadas, sólo una décima parte la ha comprado en línea. Así que, aunque Internet se esté convirtiendo en una alternativa al folleto tradicional de vacaciones combinadas, en lo que se refiere a las reservas, mucha gente prefiere aún el contacto humano, ya sea visitando una agencia de viajes o llamando por teléfono.

Internet (y su utilización) se está desarrollando tan rápidamente que este tipo de estadísticas casi están desfasadas en cuanto se publican. No obstante, los datos en un periodo de tiempo revelan que aumenta cada año la utilización de Internet para encontrar información y reservar vuelos y vacaciones. La investigación de ABTA sugiere que el mercado de viajes en línea en el Reino Unido pasará de 2.200 millones de euros en 2002 a 7.300 millones de euros en 2007.

Turismo B2B

A pesar de que el marketing en línea y las herramientas de venta utilizadas por las industrias de viajes para alcanzar a sus clientes estén ahora extendidas, las empresas (especialmente las pequeñas) del sector han tardado en adoptar las herramientas TI para mejorar la eficiencia y la calidad del servicio en otras partes de su negocio. Según Jean-François Omnes: «El Informe Europeo sobre Negocio Electrónico revela que el turismo está a la cabeza de los tres sectores industriales en lo que se refiere a la adopción de TI en las ventas y en las relaciones con los clientes, pero en las aplicaciones interempresariales (B2B), ha habido un desarrollo mucho menor».

Fonte: http://www.ebusiness-watch.org/ (traduzido em espanhol)

O Turismo Electrónico em Portugal - Parte II

Desafio da Transacção Online

  • Ter um site de viagens com transacção online significa ter capacidade de trabalhar como player online puro.
  • Implica uma boa capacidade financeira para investir numa solução tecnológica
  • Obriga a produzir a integração no site de diversos procedimentos e funcionalidades que para o cliente são enormes vantagens no processo de compra e para a agência um extraordinário aumento da sua capacidade de atendimento e de gerar mais vendas!
  • O Agente de Viagens continuará a ter, como nos sistemas tradicionais de venda, um papel fundamental na performance do negócio, agora munido de novas ferramentas que potenciam o rendimento do seu trabalho e orienta-o para patamares de competências que são reconhecidas pelo mercado alvo.
  • Transacção Online = Know How + Produto + Tecnologia
Fonte: APAVT - Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo

O Turismo Electrónico em Portugal - Parte I

Principais Sectores do Produto Turístico Online:

  • Aviação: É o produto mais vendido pelas agências de viagens mas o que gera hoje menos rentabilidade, vendida isoladamente.
  • Crescente venda directa pelas companhias aéreas, através de sites próprios e com maior capacidade publicitária.
  • Aumento constante da quota de mercado das companhias Low Cost
  • Preço final complexo na óptica do cliente: muitas taxas e suplementos por vezes de valor superior ao preço base e sem comissão
  • Hotel (alojamento): Produto vital na rentabilidade da venda online (margem). É na unidade de alojamento que assenta hoje boa parte da capacidade de gerar diferenciação do Produto.
    • A grande capacidade de busca de opções na Internet conduz muitas vezes a que um hotel seja o principal factor na escolha do destino de férias
    • A venda online potencia a ligação automática da agência a centrais de reservas de hotéis, ou directamente aos hotéis, disponibilizando informação detalhada das unidades, preço dinâmico e disponibilidade em tempo real
  • Pacotes de férias: Venda agregada de serviços = melhor rentabilidade na venda
    • Área de Produto com maior capacidade de diferenciação
    • Muitos clientes online só compram ofertas especiais de última hora e os pacotes de férias são ricos neste requisito
    • Grande variedade de programas base Pacotes Dinâmicos – o cliente cria a sua viagem, agrega os produtos que lhe interessa, encontra a melhor oferta para as suas necessidades
    • Facilidade de conjugações em tempo real de multi-serviços
  • Rent-a-car: Produto disponível em GDS com linguagem internacional
    • Complementa a venda de Avião e Hotel dando ainda mais rentabilidade à venda
    • Nos sites nacionais o Rent-a-Car não é produto prioritário
  • Cruzeiros: Produto em franco crescimento e de grande rentabilidade. Produto de venda complexa tendo em conta as múltiplas opções de alojamento, necessidade de conjugar voos, serviços terrestres e estadas em hotéis. Implica um grande investimento de integração tecnológica.
Fonte: APAVT - Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo